terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Características psicológicas da adolescência

1.1. O adolescente nesta etapa vive no seu mundo interior. Para conhecer a própria personalidade, as suas ideias e ideais, compara-se com o mundo dos outros.
1.2. Dá impressão de apatia devido a preocupação repousada e reflexiva pelos próprios estados anímicos.
1.3. Esta interiorização abarca também as esferas intelectuais, filosóficas e estéticas, enchendo a sua vida com estas teorias.
1.4. As características mais próprias deste período, são:
a) Crescente consciência e conhecimento do “eu”.
b) Nascimento da independência.
c) Adaptação progressiva aos núcleos sociais da família, escola e comunidade em geral.
1.5. O espirito de independência cresce rapidamente, mas é imaturo ainda e manifesta-se com brusquidão e agressividade.
1.6. Independência e liberdade são a sua constante exigência.
1.7. Opõe-se, portanto, a que o tenham sujeito ou lhe perguntem sobre os seus assuntos, projectos, amigos com quem anda, ou a que se imiscuam na sua vida privada.
1.8. É capaz de albergar sentimentos de rancor, vingança e violência, embora de modo esporádico e sejam pouco duradoiros.
1.9. Manifesta uma grande preocupação por pormenores e gestos que observa na pessoa a quem imita e idealiza.
1.10. Interessa-lhe e procura conhecer a própria personalidade, mas é mais observador em relação à dos outros, tanto dentro como fora do núcleo familiar.
1.11. Aos 16 anos, o adolescente é já um pré-adulto, possui uma mente mais segura, porque está melhor ordenada e controlada.
1.12. Manifesta uma maior confiança em si mesmo e uma autonomia mais arraigada.
1.13. Em geral, domina perfeitamente as próprias emoções, possuindo um maior equilíbrio.
1.14. Valoriza mais os motivos pessoais dos outros, sejam colegas ou adultos, e pensa mais neles, pois apercebe-se de que o segredo da sua própria felicidade se encontra relacionada com a vida dos outros.
1.15. Sente-se mais livre e independente do que aos 15 anos, por isso já não o preocupa tanto esta exigência.
2. Conduta social em relação com a vida escolar
2.1. Aos 15 anos, em geral, manifestam uma atitude hostil para com a escola, vão contra as exigências e normas rígidas.
2.2. Revoltam-se às vezes contra a autoridade, em geral, não individualmente mas em grupo.
2.3. Entre os 15 e os 16 anos, começam-se a interessar novamente pelo estudo sempre que for interessante e vital para a sua experiência o conteúdo instrutivo, como por exemplo a Religião, as Ciências Sociais, etc.
2.4. Integram-se na comunidade escolar, participando nas actividades que a escola oferece.
2.5. Às vezes a vida escolar converte-se em válvula de escape, em meio para afrouxar as ataduras familiares.
2.6. No âmbito escolar, põem-se de manifesto certas diferenças individuais, académicas e sociais, relacionadas com a capacidade de liderança, o talento e as atitudes intelectuais.
3. Atitudes das pessoas implicadas na sua educação
3.1. É necessária uma atitude de abertura e de conhecimento das fases desta idade, para evitar atitudes inadequadas para com os filhos, o endurecimento da autoridade e o não reconhecer ao adolescente qualquer tipo do direito. Isto, unido à conduta do próprio adolescente, provoca choques violentos.
3.2. Deve-se aceitar a emancipação progressiva dos filhos, e incluso favorecê-la, para os ajudar a serem livres e a manifestarem-se como tais.
3.3. A existência da crise tem a sua origem num problema afectivo, por isso temos de favorecer no adolescente a criação de vínculos familiares, ambientais, … (amor a Deus, à Pátria …).
3.4. Devem sentir-se realizados nu

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